1º MB
“Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha.” Confúcio.
Filosofia
A palavra filosofia é de origem grega. É composta por duas outras: philo e sophia. Philo deriva-se de philia, que significa amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais. Sophia quer dizer sabedoria e dela vem à palavra sophos, sábio.
Pitágoras de Samos teria afirmado que
a sabedoria plena e completa pertence aos deuses, mas que os homens podem
desejá-la ou amá-la, tornando-se filósofos. “Quem quiser ser filósofo
necessitara infantilizar-se, transformar-se em menino”. (M. Garcia Morente).
O que é filosofia?
“Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha.” Confúcio.
Filosofia
A palavra filosofia é de origem grega. É composta por duas outras: philo e sophia. Philo deriva-se de philia, que significa amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais. Sophia quer dizer sabedoria e dela vem à palavra sophos, sábio.
Filosofia significa, portanto, amizade
pela sabedoria, amor e respeito pelo saber. Filósofo: o que ama a sabedoria,
tem amizade pelo saber, deseja saber. Assim a filosofia indica um estado de
espírito da pessoa que ama, isto é, daquela que deseja o conhecimento, o
estima, o procura e o respeita.
O que é filosofia?
Definir
o que é filosofia não é uma tarefa tão fácil, pois a própria filosofia já foi
pensada e repensada desde que o termo foi inventado por Pitágoras, por volta do
século VI a.C. A palavra é formada por duas palavras gregas, “filo” que quer
dizer amor ou amizade e “sophia” que quer dizer sabedoria ou conhecimento.
Filosofia, portanto seria amor pelo conhecimento, pela sabedoria.
Sendo
o filósofo um “amante do conhecimento” isso significa que ele não é dono do
saber, nem uma espécie de guru ou sábio dogmático. O filósofo é apenas um amigo
e amante da verdade que está fora de seu domínio, seu papel é buscar a
sabedoria, relacionar-se com ela e dividi-la com os outros.
Na
época de Sócrates existia uma classe de sábios chamados sofistas. Eram célebres
pensadores que discursavam seus conhecimentos para o público interessado em
participar ativamente na política do estado. Agiam com se fossem donos do saber
e não endossavam o pensamento crítico. Platão os descreve como aproveitadores e
mestres didáticos, mais preocupados com o ganho, com a comercialização do
conhecimento, do que com a busca pela verdade.
A
filosofia se contrapõe a sofística, pois os sábios sofistas buscavam justificar
verbalmente suas teorias usando de artifícios retóricos, e não tinham nenhum
compromisso com a verdade. O filósofo, como amante do saber, não dispõe
necessariamente deste saber, e o que ele pode fazer de fato é levar outros a
buscar junto com ele, o conhecimento.
Sócrates compara o
trabalho do filósofo ao de uma parteira que “ajuda” a mulher a dar a luz um
filho ou filha, da mesma forma o filósofo “ajuda”, “auxilia” no parto das
idéias, para que elas brotem para fora de seu discípulo. Este conceito foi
aplicado mais tarde ao termo educação, quando se passou a usar a palavra
“educere” que significa “conduzir para fora”, associado ao termo original
“educare” que significa “nutrir”.
Platão,
aluno de Sócrates, acrescenta que o filosofar é o ato de admirar-se diante da
realidade circundante. Essa admiração por sua vez é resultado da reflexão.
Podemos olhar um objeto e simplesmente aceitar que ele está ali diante dos
nossos olhos, ou, podemos nos perguntar, que objeto é esse? Quem o colocou ali?
Qual a sua finalidade? Essa admiração de Platão é aquela mesma admiração das
crianças diante do desconhecido, admiração que infelizmente, o homem vai
perdendo conforme cresce se adapta e se conforma.
Esta herança cultural que constitui o senso comum manifesta-se tanto em relação aos comportamentos ligados à sobrevivência imediata, o comestível e o não comestível, o perigo e a segurança, como em relação aos sentimentos e valores que organizam e situam o desenrolar da vivência dos homens, tais como o belo e o agradável, o bem e o mal, o justo e o injusto.
Dificilmente conseguiríamos sobreviver se não pudéssemos extrair da nossa experiência do mundo e da vida este grande conjunto de conhecimentos que servem de guia para as nossas ações e decisões do quotidiano, de orientador das nossas relações com os outros homens e de instrumento para a nossa adequação ao meio em que vivemos.
Conhecimento filosófico e senso comum.
A diferença entre conhecimento filosófico e o senso comum é que o conhecimento filosófico promove conhecimento através de métodos criteriosos, somente través de observação experimentação e um esforço de reflexão sobre as hipóteses o conhecimento filosófico anuncia suas premissas e proposições. O senso comum apenas se vale do costume da cultura ou do empirismo para afirmar e considerar suas afirmações como verdadeiras. O conhecimento promovido pelo senso comum geralmente é definido através de ideologias e dogmas que, muitas vezes, não se sustentam sobre a ótica de uma critica mais atenta e desprendia da de preconceitos. O senso comum é promovido e mantido por ideologias, religiões, costume e culturas que não tem a preocupação em verificar ou criticar as afirmações e verdades estabelecidas e tidas como conceitos universais.
Segundo Pierre-joseph Proudhon (A miséria da filosofia), se nós
realmente queremos aprender alguma coisa de fato, devemos primeiro imolar um a
um os preconceitos que nos ensinaram até aqui.
Paulo
Santos
O
Senso Comum
A expressão senso comum designa,
também, um conjunto de saberes e opiniões que uma determinada comunidade humana
acumulou no decorrer do seu desenvolvimento. Sendo produto das experiências
vividas por um povo ou por um grupo social alargado, esse saber comum constitui
um patrimônio que herdamos das gerações anteriores e que partilhamos com todos
os indivíduos da comunidade a que pertencemos.Esta herança cultural que constitui o senso comum manifesta-se tanto em relação aos comportamentos ligados à sobrevivência imediata, o comestível e o não comestível, o perigo e a segurança, como em relação aos sentimentos e valores que organizam e situam o desenrolar da vivência dos homens, tais como o belo e o agradável, o bem e o mal, o justo e o injusto.
Dificilmente conseguiríamos sobreviver se não pudéssemos extrair da nossa experiência do mundo e da vida este grande conjunto de conhecimentos que servem de guia para as nossas ações e decisões do quotidiano, de orientador das nossas relações com os outros homens e de instrumento para a nossa adequação ao meio em que vivemos.
Vejamos alguns exemplos
de atitudes que podem ser caracterizadas por senso comum:
Quando se está
com o intestino “preguiçoso” e alguém diz que ameixa e mamão é bom para
ajudar o intestino, o que é que se faz? Comemos mamão e ameixa até dar o
resultado que aprendemos como o certo;- Esfregar uma
aliança de ouro até esquentar e por em cima do “ter-sol” acaba com ele;
- Chá de camomila
acalma;
- Gatos de três
cores são sempre fêmeas;
- Cortar os
cabelos na lua crescente faz com que os cabelos cresçam mais rápido;
- Chá de boldo
cura problemas no fígado.
Conhecimento
filosófico
Dos vários tipos de conhecimentos, destacamos agora o
conhecimento filosófico. Sabemos que conhecer é incorporar um conceito novo, ou
original, sobre um fato ou fenômeno qualquer. O conhecimento não nasce do vazio
e sim das experiências que acumulamos em nossa vida cotidiana, através de
experiências, dos relacionamentos interpessoais, das leituras de livros e
artigos diversos. Entre todos os animais, nós, os seres humanos, somos os
únicos capazes de criar e transformar o conhecimento; somos os únicos capazes
de aplicar o que aprendemos, por diversos meios, numa situação de mudança do
conhecimento; somos os únicos capazes de criar um sistema de símbolos, como a
linguagem, e com ele registrar nossas próprias experiências e passar para
outros seres humanos. Essa característica é o que nos permite dizer que somos
diferentes dos gatos, dos cães, dos macacos e dos leões. Ao criarmos este
sistema de símbolos, através da evolução da espécie humana, permitimo-nos
também ao pensar e, por consequência, a ordenação e a previsão dos fenômenos
que nos cerca. Isso é Filosofia, que nos dá a sensação de estarmos voando
quando passamos a aprofundar no conhecimento das coisas.
Conhecimento Filosóficoé fruto do raciocínio e
da reflexão humana. É o conhecimento especulativo sobre fenômenos, gerando
conceitos subjetivos. Busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo,
ultrapassando os limites formais da ciência.
Na
Grécia Antiga temos várias visões e métodos de conhecimento:- Sócrates: estabeleceu
seus métodos: ironia e maiêutica.
- Platão: Doxa – a ciência é
baseada na opinião.
- Aristóteles: Episteme – a ciência
é baseada na observação (experiência).
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